Molho Madêra é um grupo formado por quatro músicos que desenvolve um repertório voltado para a música brasileira, principalmente o chorinho e o samba original.
Transitando por esse universo, o grupo contempla grandes compositores como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Cartola, Nelson Cavaquinho, Adoniram Barbosa, Paulinho da Viola e muitos outros, além de oferecer diversas composições originais de autoria do grupo, fazendo deste um repertório rico e original.
O Molho Madêra é hoje, em Florianópolis, um dos grupos representantes e referência do gênero.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
ALESSANDRO PENEZZI
Queridos amigos, aproveitando o clima do 11º Festival de Música de Itajaí vou apresentar um pouco dos grandes músicos que vão ministrar oficinas. Hoje deixo esse vídeo em que o próprio Alessandro Penezzi se apresenta para nós e fala sobre os seus projetos. Em seguida um video dele "quebrando tudo" com Danilo Brito e Ricardo Herz. Penezzi ministrará oficina de choro no festival.
Olá Galera. Do dia 06 ao 13 de setembro estará acontecendo a 11ª edição do FESTIVAL DE MÚSICA DE ITAJAÍ onde são realizadas oficinas de música, shows, rodas de choro, jam sessións e vários atividades inusitadas que podem ocorrer quando centenas de músicos se reunem! Deixo aqui o link para maiores informações, participem !!
Olá amigos, devido ao grande sucesso do samba no Repúblika estaremos tocando por lá nas sextas feiras (em time que está ganhando não se mexe!!!). O bom gosto da casa aliado com a boa música do Molho está dando frutos e você é sempre nosso convidado especial. Abraço !!
Saudações Madeirenses!! Será que existe alguma pessoa nesse mundo que não tenha ouvido essa obra prima chamada Tico tico no fubá? Bom, se houver, dá pra contar nos dedos!!Essa canção, composta de três partes, bem característica do seu estilo choro, foi composta em 1917 pelo paulista Zequinha de Abreu. Seu primeiro nome era TICO TICO NO FARELO devido à observação que o autor fez dos pares dançando alvoroçados no salão de baile tal qual passáros ciscando, porém, foi mudado pelo fato de Canhoto já possuir uma música de mesmo nome. Sua primeira gravação em disco foi feita pela Orquestra Colbaz em 1931. Essa canção foi para o cinema estadunidense e ficou imortalizada na voz de Carmem Miranda, com uma letra que eu realmente não encontrei a fonte; se alguém souber me informe por favor!! Bom, posteriormente Ademilde Fonseca também gravou-a com a letra de Eurico Barreiros. Outro fato que deu notoriedade mundial à música foi a gravação da organista estadunidense Ethel Smith que se tornou hit parede. Em 1952 a cia. cinematográfia Vera Cruz produziu filme Tico Tico no Fubá sobre a vide de Zequinha d Abreu sob a direção de Frenando de Barros e Adolfo Celi. Então vamos à música!!!
GRUPO CHORO DAS TRÊS
ETHEL SMITH
CARMEM MIRANDA
Tico-Tico Tico-Tico O Tico-Tico tá Tá outra vez aqui O Tico-Tico tá comendo meu fubá O Tico-Tico tem, tem que se alimentar Que vá comer umas minhocas no pomar
Tico-Tico O Tico-Tico tá Tá outra vez aqui O Tico-Tico tá comendo meu fubá O Tico-Tico tem, tem que se alimentar Que vá comer umas minhocas no pomar
Mas por favor, tire esse bicho do seleiro Porque ele acaba comendo o fubá inteiro E nesse tico de cá, em cima do meu fubá Tem tanta coisa que ele pode pinicar Eu ja fiz tudo para ver se conseguia Botei alpiste para ver se ele comia Botei um galo, um espantalho e alçapão Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação
O Tico-Tico tá Tá outra vez aqui O Tico-Tico tá comendo meu fubá O Tico-Tico tem, tem que se alimentar Que va comer é mais minhoca e nao fubá
Tico-Tico O Tico-Tico tá Tá outra vez aqui O Tico-Tico tá comendo meu fubá O Tico-Tico tem, tem que se alimentar Que va comer é mais minhoca e nao fubá
Salve salve pessoal. Hoje vamos falar sobre um grande bamba que completaria 73 anos de idade no dia 17 desse mês, um grande sambista, partideiro e defensor da cultura afro-brasileira , o inesquecível CANDEIA. " De qualquer maneira meu amor eu canto, de qualquer maneira meu encanto eu vou sambar."
17/08/35 16/11/78
Antonio Candeia Filho desde cedo frequentou rodas de choro, samba e partido alto em Oswaldo Cruz, pois seu pai era flautista e sambista. Ele contava que em suas festas de aniversário, quando criança, não haviam bolos, doces nem balões, mais samba, feijoada e cachaça. Isso influenciou decisivamente a vida do mestre que já aos 17 anos de idade via seu primeiro samba enredo "Seis Datas Magnas" em parceria com Altair Prego sendo cantado na avenida pela Portela num ano em que ocorreu a façanha da mesma ser campeã do carnaval com nota 10 absoluta, isto é, sem perder um ponto sequer em nenhum dos quesitos. Tocava cavaquinho e violão, jogava capoeira, frequentava o candomblé... era um grande amante da cultura negra. Sua vida começou a mudar quando no inicio da década de 60 ele se tornou policial civil. Adotou uma postura autoritária e truculenta, fato bastante comentado pelos companheiros de trabalho e também de samba. Corre à boca miúda que, certa noite, uma protituta que ele havia esbofeteado lhe rogou uma praga e que no dia seguinte, após se envolver num acidente de trânsito, levou um tiro na coluna que o condenou a passar o resto da vida numa cadeira de rodas. Daí por diante seus sambas se tornaram mais melancólicos, introspectivos e reflexivos, passou a dedicar a sua ida inteiramente ao samba. Passava por altos e baixos, ficou por algum tempo inteiramente recolhido em casa sem receber ninguém, porém o mestre deu a volta por cima, compôs muita música bonita e reabriu sua casa para rodas de partido alto. Em 1975 fundou a ESCOLA DE SAMBA QUILOMBO com a máxima:" Escola de Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete as influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura do nosso povo." Faleceu no ano de 1978 deixando uma discografia referência no gênero.
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Mensageiros do Samba (1964) Gravadora Philips LP
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Candeia (1970) Gravadora Equipe LP
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Raiz (1971) Gravadora Equipe LP
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Samba de roda (1975) Tapecar LP
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Partido em 5 volume 1 (1975) Tapecar LP
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Partido em 5 volume 2 (1975) Tapecar LP
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Luz da inspiração (1977) Atlantic/WEA LP
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Partido em 5 volume 3 (1977) Tapecar LP
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Quatro grandes do samba (c/ Elton Medeiros, Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho) (1977) RCA Victor LP
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Axé! Gente amiga do samba (1978) Atlantic/WEA LP
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Candeia e Elton Medeiros. Coleção Nova História da Música Popular Brasileira (1978) Abril Cultural EP
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Candeia (1988) Funarte LP
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Mestre da MPB - Candeia (1993) Warner Music CD
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Candeia, Aniceto do Império, Mestre Marçal e Velha-Guarda da Portela (1997) Funarte/Atração Fonográfica CD
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Raiz - Filosofia do samba (1997) Copacabana Discos CD
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Candeia - Samba da antiga (1997) Copacabana Discos CD
Saudações Pessoal! Hoje vou unir o útil ao agradável; vou apresentar o Choro Negro do mestre Paulinho da Viola na interpretação de um grupo de jovens músicos de São Sebastião do Rio de Janeiro/RJ que descobri nessas peregrinações internáuticas chamado: SINUCA DE BICO .
A partir da vontade de jovens músicos, amantes da boa música instrumental brasileira, o Choro, formou-se o grupo Sinuca de Bico com a intenção de mostrar que o Choro é um estilo que, apesar de antigo não é velho, e sim novo e jovem como muitos os que o propagam pelo Brasil e pelo mundo hoje em dia. Em seu repertório encontram-se clássicos de outras épocas e também o que se tornará clássico em novas épocas, explorando as melodias inesquecíveis de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Abel Ferreira e outros, até o que se tem hoje da mais alta qualidade, como Altamiro Carrilho, Moacir Santos, Mauricio Carrilho, além de composições autorais de músicos do grupo e de outros contemporâneos. Em uma grande conversa de notas, o grupo Sinuca de bico é um agrado aos ouvidos mais nostálgicos e ao mesmo tempo aos que buscam as novidades da música jovem brasileira.
A formação do grupo é:
Carlos Soares (Clarinete e Saxofones) Jerferson Souza (Flauta) Adriano Palma (Violão 7 cordas) Leandro Montovani (Violão) Marcos Tannuri (Cavaquinho) Felipe Cotta (Pandeiro)
SAMBAMBALAR: verbo que exprime a ação de viver, respirar, delirar com o samba; literalmente se comportar como se a vida fosse um desfile e que todas as ruas fossem a Avenida, todas as roupas a fantasia, todo assunto é tema pro enredo, toda música SAMBA; caminhar com o samba no pé; falar em verso.
EU SAMBAMBALO TU SAMBAMBALAS ELE SAMBAMBALA NÓS SAMBAMBALAMOS VÓS SAMBAMBALAIS ELES SAMBAMBALAM
Aí já viu né, dá samba !! Sambambalemos então:
Batendo na palma da mão Cantando Arastando os pés no chão SAMBAMBALANDO
SAMBAMBALANDO O malandro vai jingando Com postura de artista Coraçoes vai abalando
Por onde passa Se espalha igual fumaça É do samba tá na pista É passista é o Rei dos Bambas (Álvaro Fausane)
Saudações Madeirenses !! Hoje vos apresento um documentário de Antônio Carlos Fortura feito em 1974 sobre os mais importantes chorões; imagens emocionantes de Luperce Miranda, Jacob do Bandolim, Época de Ouro, Pixinguinha e outros. Abraço!!!
